"A diversão no mundo da química!"

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segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Constituição da Matéria

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Aprendemos desde o início que matéria é tudo o que possui massa e ocupa lugar no espaço. Uma boa definição, mas meio sombria. Por que a matéria ocupa lugar no espaço? De que ela é feita? Se pegarmos uma pedra, poderemos quebrá-la indefinidamente? Já na Grécia antiga, os filósofos (como Demócrito e Leucipo) achavam que toda matéria era composta por minúsculas partículas indivisíveis denominadas “átomos” (A = não ; Tomos = divisível). O raciocínio era simples: uma substância sofreria sucessivas divisões, até que não hovesse mais nenhum modo de se partí-la. A esta pequeníssima parte da dita substância é que os gregos deram o nome deátomo. Tão simples assim?
De qualquer forma, alguns séculos mais tarde (no séc. XIX para ser preciso), o cientista inglês John Dalton retornou a este assunto, propondo que o átomo realmente era uma pequeníssima esfera, maciça, indivisível, homogênea e de massa e volume que variavam de acordo com o elemento em questão.
Puxa, que ótimo, não é mesmo? Infelizmente isso não esclareceu muita coisa. O que Dalton quis dizer é que os elementos são diferentes entre si, porque suas minúsculas partículas formadoras são diferentes. Assim, seu volume, massa e demais propriedades físicas estavam intimamente ligadas à natureza destas partículas.
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Em 1911, o cientista neozelandês Ernest Rutherford realizou o seguinte experiência: Ele encerrou certa quantidade de uma substância radioativa – o polônio (Po) – num bloco de chumbo (Pb) com um orifício ao centro. O Polônio emite certas partículas de carga elétrica positiva (denominadas “partículas α”). Estas partículas passavam por uma placa de chumbo com um orifício também, atravessavam uma finíssima placa de ouro (Au) e atingiam um papel fotográfico comum, sensibilizando o mesmo. O esquema acima ilustra a experiência de Rutherford.
Rutherford notou que parte das partículas atravessavam a lâmina, enquanto que as demais desvia-vam ou mesmo retrocediam. Com isso, ele concluiu que a lâmina de ouro não era composta por átomos maciços e justapostos, como pensara Dalton. Muito pelo contrário, a lâmina deveria ser formada por núcleos pequenos, densos e positivamente carregados, dispersos em grandes espaços vazios. No esquema a seguir, você pode notar os círculos positivos (núcleos atômicos) e os feixes de partículas a que passam ou se desviam deles.
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Como ele conseguiu este raciocínio? Muito simples: Sendo as partículas a possuintes de carga elétrica positiva, elas são repelidas por outra partícula de carga elétrica positiva (os opostos se atraem e os semelhantes se repelem), estas partículas têm que ser densas, pois, caso contrário, elas é que seriam deslocadas pelas partículas a e, finalmente, estas partículas estão em imensos espaços vazios, devido ao fato de só uma pequena parte das emissões se desviarem ou retrocederem.
Ora, ora. Agora surge uma dúvida: Se o ouro (Au), apresenta núcleos positivos, então como é que a lâmina é eletricamente neutra? Bom, como você deve estar fazendo agora, Rutherford imaginou que ao redor do núcleo positivo estariam girando partículas muito menores possuidoras de carga elétrica negativa, as quais foram denominadas “elétrons”. Bem, resumindo podemos dizer que o átomo seria como o nosso sistema solar, onde o núcleo positivo (cujas partículas foram chamadas de prótons) seria o sol e os elétrons, os planetas. Só que agora aparece mais uma dúvida: Se o núcleo é composto por várias partículas de carga elétrica positiva, então como é que estas partículas não sofrem repulsão entre si? De fato, se o núcleo fosse constituído apenas de partículas positivas, elas se repeleriam mutuamente, o núcleo deixaria de ser núcleo e o átomo não existiria. No núcleo existe também algumas partículas de carga elétrica nula denominadas “nêutrons”, os quais agem como se fossem verdadeiros “isolantes”, evitando assim a repulsão entre os prótons.
Posteriormente, o cientista Niels Bohr, através de cálculos matemáticos, chegou a algumas conclusões muito importantes:
  1. Enquanto o elétron estiver na mesma órbita, ele não emite nem absorve energia
  2. Ao receber uma quantidade bem definida de energia (denominada “quantum” ou, no plural, “quanta” de energia) o elétron salta para uma órbita mais externa
  3. Quando o elétron volta para a sua órbita de origem, ele devolve a energia recebida sob a forma de luz de cor bem definida, também chamada “fóton”.
Para ver esse artigo completo clique no titulo ou aqui: http://ceticismo.wordpress.com/2006/12/03/constituicao-da-materia/

Volta as aulas e a Química também! Como escolher seu material escolar com qualidade bom gosto e proteção!


As férias estão acabandoooooooo o que é uma pena, mas sabemos que com isso a nossa folga também está acabando, já deu pra imaginar o motivo de eu ter demorado tanto pra postar não é mesmo? Estava de férias assim como vocês também! Bem, voltando as aulas vem a dúvida de todo pai e aluno... Como vou escolher meu material escolar com bom gosto, mas que também seja prático, de qualidade e seguro para o seu uso independente de sua idade?
Bom antes de lhe mostrar minha listinha fabulosa vou logo lhe avisar que meu objetivo aqui não é promover nenhuma marca, se esta por sua vez aparecer nas imagens é porque são de qualidade,mas esse não é o meu foco nesse momento.


 
 Bem, a qualidade do material escolar deve ser supervisionada pelo Inmetro, por isso verifique se o seu veio com o selo do Inmetro. "Sendo assim, para evitar que alunos e, principalmente, crianças e adolescentes tenham problemas com canetas, cadernos, tintas e outros materiais escolares, o Inmetro (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) vai regulamentar um selo de qualidade e segurança com o objetivo de evitar que estudantes fiquem expostos a riscos. Serão avaliados vinte e dois produtos, onde os laboratórios vão analisar a presença de metais pesados como cádmio e chumbo, os quais estão presentes em plásticos coloridos, tintas e em produtos que tornam o plástico mais maleável. Lembrando que tais substâncias podem provocar o câncer.
Também será testado o grau de toxidade de massinhas de modelagem, pois as mesmas podem causar irritações na pele da criança. E o grau de resistência de alguns objetos para ver se suporta mordidas ou se quebram com facilidade.
Segundo o Inmetro, essa decisão veio depois de ser constado um aumento no número de acidentes com objetos infantis. A idéia deste selo é que o mesmo sirva para trazer tranqüilidade aos pais, que poderão ligar ao Ipem (Instituto de Pesos e Medidas) caso queiram obter alguma informação ou tiverem denuncias sobre qualidade dos materiais escolares. O número telefone é 0800-282-3040. "  http://007blog.net/inmetro-cria-selo-de-qualidade-para-material-escolar/

Bom, já o bom gosto isso depende muito mais de você, meninas gostam de escolher com as mães e com as amigas, "dica: Tem um caderno fichario da capricho que é o máximo, você pode trocar de capa sempre que quiser, ele vem com três capas, mas se você preferir optar por pôr uma foto sua ou do seu gatinho também pode.

 

E os meninos preferem uma coisa mais simples, como coisas do seu time... 
Mas não vamos generalizar existe pessoas de todos os gostos, vamos então saber o que tem dentro de nosso material, qual a Química que envolve tudo isso......
E...Bem vindo de volta as aulas e ao blog também...
Beijinhos da garota do blog...  profª Daiane!


Tem materiais que não só você aluno usa como também nos professores. O que dizer do nosso famoso lápis o grafite que tanto usamos em nossas aulas. Do que são feitos os grafites?


Carbono

Conhecido pelo homem pré-histórico sob as formas de carvão vegetal e negro-de-fumo (material empregado em pinturas de cavernas), o carbono se apresenta também em dois estados elementares cristalinos: como diamante, sua forma mais preciosa, e como grafita, empregada desde a antiguidade na fabricação de lápis. A maior importância do carbono, no entanto, vem do fato de toda matéria viva ser formada de combinações desse elemento.

Os diamantes, sejam pedras incolores ou de matizes especiais, rosado, azul ou verde, são apreciados em joalheria. Se imperfeitos, como as pedras cinzentas ou negras, se empregam para lapidar ou polir outras pedras finas. Já a grafita é empregada para fabricar lápis, cadinhos e eletrodos, e também em galvanoplastia, procedimento eletroquímico para obtenção de objetos metálicos ocos.
Utilizam-se os diversos tipos de carvão como combustíveis e em centrais térmicas. A hulha betuminosa é fonte de produtos químicos, como amoníaco, fenol, benzeno e alcatrão, importantes matérias-primas no fabrico de corantes, plásticos e explosivos. O carvão vegetal, produto poroso obtido da destilação seca da madeira, além de combustível é também absorvente, e por isso muito utilizado em refinarias de açúcar e em máscaras contra gases, cujo filtro de carvão vegetal retém os gases tóxicos. O poder absorvente é menor no carvão animal ou carvão de ossos. A variedade de carvão conhecida como negro-de-fumo, que se obtém na combustão de gás natural, petróleo, alcatrão ou óleo, com quantidades limitadas de ar, é uma das variedades mais puras de carbono amorfo, já que contém cerca de 98,6% do elemento. Utiliza-se no fabrico de tinta de impressão, graxas e esmaltes negros.
O carbono tem também aplicação fundamental na siderurgia. Nas fundições é empregado em forma de coque, produto da combustão limitada de hulha, ou de carvão vegetal, como redutor na obtenção de ferro no alto-forno. Assim, o aço é ferro que contém proporções variáveis de carbono, capaz de endurecer ao resfriar-se rapidamente pelo processo conhecido como têmpera. Eliminam-se primeiro o excesso de carbono e outras impurezas do ferro de fundição, para depois acrescentar a proporção desejada de carbono e outros elementos.
Outra interessante utilização do carbono é a datação em geologia ou arqueologia. O átomo cujo núcleo tem seis prótons e seis nêutrons é conhecido como carbono 12. Na atmosfera terrestre encontra-se também o carbono 14, isótopo radiativo do carbono, cujo núcleo tem dois nêutrons a mais. O carbono 14 origina-se da ação da radioatividade cósmica. Como os seres vivos assimilam os elementos da atmosfera, contêm em seu organismo, enquanto vivem, uma proporção de carbono 14 igual à da atmosfera. Ao morrerem, deixam de trocar matéria com o meio e o carbono 14 começa a se desintegrar em seus restos, transformando-se em seu isótopo comum. Desse modo, ao fim de 5.600 anos, a proporção de carbono 14 fica reduzida à metade. Determinado o conteúdo de carbono 14 de um fóssil, pode-se calcular com relativa precisão de que época ele data. Esse método, porém, não é aplicável a antiguidades superiores a 25.000 anos, tempo de desintegração total do carbono 14.
As principais jazidas de diamantes encontram-se na África do Sul, Brasil, Venezuela e Índia. A grafita é mais dispersa: os maiores depósitos acham-se na Coréia, Alemanha, México, Áustria, República Tcheca, Sri Lanka e Madagascar. Quanto às bacias carboníferas, estão distribuídas desigualmente no mundo inteiro.
O exemplo de carbono é o grafite. O grafite pode ser natural ou sintético. O natural ocorre na natureza e, na maioria das vezes, necessita de purificação e classificação granulométrica para ser utilizado comercialmente. O sintético é produzido a partir de outras formas de carbono como coque e antracita. Esta, quando submetida a alta temperatura, tem seus átomos de carbono organizados na forma cristalina hexagonal.
                                 
As propriedades dos grafites natural e sintético diferem em vários aspectos. O grafite natural atinge estruturas cristalinas maiores, comumente conhecidas como flocos (flakes). O grafite natural apresenta 3 tipos comercializáveis diferentes: amorfo, em flocos e de veio. A denominação grafite amorfo é errada; a sua estrutura é na verdade microcristalina. Ocorre normalmente na natureza em altas concentrações (+ 70% carbono), não necessitando de processo de purificação para ser comercializado. Sua condutividade, resistência à oxidação e maleabilidade são inferiores às do grafite do tipo floco (flake). O grafite de veio é altamente cristalizado, encontrado na natureza em altas concentrações (+97 %) e não pode ser purificado. Este tipo de grafite é comercializado somente no Sri Lanka, sendo recomendado para aplicações bastante específicas.